Leishmaniose visceral e desnutrição: uma via de mão dupla?

Autores

DOI:

https://doi.org/10.31011/reaid-2020-v.94-n.32-art.867

Palavras-chave:

Desnutrição, Leishmaniose Visceral, Saúde Pública

Resumo

Objetivo: delinear o panorama da discussão entre a leishmaniose visceral e a desnutrição. Métodos: trata-se de um estudo descritivo, exploratório, com suporte em uma revisão integrativa da literatura, realizada na Biblioteca Virtual de Saúde por meio das bases de dados científicas, sendo estas a Medical Literature Analysis and Retrieval Sistem on-line (MEDLINE) e a Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS). A coleta resultou em artigos publicados durante o período de 2006 a 2017. Foi encontrado um total de 89 artigos, sendo 76 documentos na MEDLINE e 13 na LILACS. Destes, apenas 11 compuseram a amostra final. Resultados: a desnutrição na leishmaniose visceral parece apresentar duas gêneses diferentes, uma pela deficiência na ingestão de macro e micronutrientes, antecedendo à infecção e favorecendo a susceptibilidade do hospedeiro pelo comprometimento dos ramos da resposta imunológica e outra por meio de um processo consumptivo hipercatabólico e anorético deflagrado pela resposta inflamatória sistêmica frente à ação da leishmania. Ambas dentro de um quadro global que envolve elementos genéticos, imunológicos, hormonais, ambientais e do próprio parasito. Considerações finais: assim sendo, torna-se imprescindível o manejo clínico da desnutrição por meio de parâmetros antropométricos e laboratoriais, independente da origem.

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Biografia do Autor

Patrick Leonardo Nogueira da Silva, Faculdades Unidas do Norte de Minas

Acadêmico do curso de graduação em Medicina pelo Instituto de Ciências da Saúde das Faculdades Unidas do Norte de Minas/Sociedade Educativa do Brasil (ICS-FUNORTE/SOEBRAS). Graduação em Enfermagem pelas Faculdades Integradas Pitágoras de Montes Claros (FIPMoc). Pós-Graduação em Saúde da Família pelo Departamento de Enfermagem da Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES). Pós-Graduação em Didática e Metodologia do Ensino Superior pelo Departamento de Métodos e Técnicas Educacionais da Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES). Pós-Graduação em Saúde do Trabalhador e Enfermagem do Trabalho pelo Departamento de Enfermagem da Faculdade de Guanambi (FG). Mestrando pelo Programa de Pós-Graduação em Cuidados Primários em Saúde (PPGCPS), Área de Concentração: Saúde Coletiva / Linha de Pesquisa: Epidemiologia e Vigilância em Saúde, do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde da Universidade Estadual de Montes Claros (CCBS/UNIMONTES). Professor do curso Técnico em Enfermagem da Escola Técnica de Saúde do Centro de Educação Profissional e Tecnológica (ETS/CEPT) da UNIMONTES, pólo Montes Claros/MG, via Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC/MEDIOTEC).

Igor Monteiro Lima Martins, Enf. Ms., Faculdades Integradas Pitágoras de Montes Claros

Enfermeiro, Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde (PPGCS) da Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES). Especialista em Enfermagem em Cardiologia pela Faculdade Santo Agostinho de Montes Claros (FASA). Professor do Departamento de Enfermagem das Faculdades Integradas Pitágoras de Montes Claros (FIPMoc). Coordenador do Nucléo de Atenção à Saúde e Práticas Profissionalizantes (NASPP) das FIPMoc. Montes Claros (MG), Brasil.

Jescilene Soares da Silva, Enfa., Faculdades Integradas Pitágoras de Montes Claros

Enfermeira pelas Faculdades Integradas Pitágoras de Montes Claros (FIPMoc). Montes Claros (MG), Brasil.

Danielle Karla de Oliveira Campos, Enfa., Faculdades Integradas Pitágoras de Montes Claros

Enfermeira pelas Faculdades Integradas Pitágoras de Montes Claros (FIPMoc). Montes Claros (MG), Brasil.

Sarah Magalhães Medeiros, Universidade Estadual de Montes Claros

Médica pela Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES). Montes Claros (MG), Brasil.

Antônio Prates Caldeira, Dr., Universidade Estadual de Montes Claros

Médico, Doutor pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde (PPGCS) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Especialista em Pediatria pela UFMG. Professor do Departamento de Medicina da Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES). Coordenador do curso de graduação em Medicina das Faculdades Integradas Pitágoras de Montes Claros (FIPMoc). Montes Claros (MG), Brasil.

Silvio Fernando Guimarães de Carvalho, Dr., Universidad Federal de Triângulo Mineiro

Médico, Doutor pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde (PPGCS) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Especialista em Pediatria pelo Hospital dos Servidores Públicos do Rio de Janeiro (HSPRJ). Professor do Departamento de Medicina da Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES). Coordenador dos Serviços de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) do Hospital Universitário Clemente de Farias (HUCF/UNIMONTES). Montes Claros (MG), Brasil.

Ricardo Soares de Oliveira, Enf. Ms., Universidad Estatal de Montes Claros

Enfermeiro, Mestrando pelo Programa de Pós-Graduação em Cuidados Primários em Saúde (PPGCPS) da Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES). Especialista em Docência do Ensino Superior e Enfermagem em Cardiologia pela Faculdade Santo Agostinho de Montes Claros (FASA). Montes Claros (MG), Brasil.

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Publicado

18-11-2020

Como Citar

1.
da Silva PLN, Martins IML, da Silva JS, Campos DK de O, Medeiros SM, Caldeira AP, de Carvalho SFG, de Oliveira RS. Leishmaniose visceral e desnutrição: uma via de mão dupla?. Rev. Enferm. Atual In Derme [Internet]. 18º de novembro de 2020 [citado 20º de maio de 2024];94(32):e-020054. Disponível em: http://revistaenfermagematual.com/index.php/revista/article/view/867

Edição

Seção

ARTIGO DE REVISÃO