SIGNIFICADOS DA VIVÊNCIA DA SEXUALIDADE FEMININA APÓS O PARTO VAGINAL

Autores

DOI:

https://doi.org/10.31011/reaid-2023-v.97-n.2-art.1559

Palavras-chave:

Mulheres, Parto Normal, Sexualidade, Enfermagem Obstétrica, Pesquisa Qualitativa

Resumo

Objetivo: compreender os significados da vivência da mulher na sexualidade após o parto vaginal. Método: estudo fenomenológico heideggeriano realizado com 14 mulheres através de entrevista aberta audiogravada, constituindo as unidades de significação e a compreensão vaga e mediana. Resultados: a maioria delas decidiu pelo parto vaginal, mas não recebeu informação sobre ele e nem sobre a vida sexual após. A vivência delas significou ter levado um tempo para o sexo ficar normal ou até mesmo não sentir diferença; não ter tido problemas com a sexualidade e com o corpo; não se importar com os tabus e não se confirmar o que muitas pessoas falavam. Considerações finais: A vivência da sexualidade/vida sexual após o parto se mostrou de forma positiva, apesar do puerpério ser um momento de diversas adaptações, contrariando o que se ouve culturalmente falar, de que a atividade sexual piora após o parto vaginal. Assim, reafirma-se o compromisso do cuidado holístico na saúde e nos direitos sexuais e reprodutivos das mulheres desde o pré-natal ao pós-parto com a atuação da enfermagem obstétrica. A contribuição para a prática é fortalecer a atuação da enfermagem obstétrica, visto que há fragilidades na assistência prestada às gestantes e puérperas pelo enfermeiro generalista e/ou o médico nas unidades de saúde, enquanto que a saúde sexual e reprodutiva das mulheres é um dos pilares da atenção integral da enfermagem obstétrica.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Dayanne Teresinha Granetto Cardoso Floriani, Faculdade CENSUPEG

2Docente e coordenadora da Graduação e Pós-graduação em Enfermagem na Faculdade de Ciências, Educação, Saúde, Pesquisa e Gestão (CENSUPEG), Joinville/SC. Graduação em Enfermagem, Especialização em Obstetrícia e Ginecologia, Mestrado em Educação: Produção/Construção de conhecimento e formação de Professor.

Andyara do Carmo Pinto Coelho Paiva, Universidade Federal de Juiz de Fora

Professora Adjunta da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Juiz de Fora. Graduação em Enfermagem, Pós-Graduação em Políticas e Pesquisas em Saúde Coletiva, Mestrado e Doutorado em Enfermagem.

Letycia Sardinha Peixoto Manhães, Faculdade CENSUPEG

Docente da Pós-graduação na Faculdade de Ciências, Educação, Saúde, Pesquisa e Gestão (CENSUPEG), São Fidélis/RJ. Enfermeira do Instituto Federal Fluminense e da Secretaria Municipal de Saúde do Município de Campos dos Goytacazes/RJ. Graduação em Enfermagem, Residência em Clínica e Cirúrgica Geral, Mestrado e Doutorado em Ciências do Cuidado em Saúde.

Lauanna Malafaia da Silva, Faculdade CENSUPEG

Docente da Graduação em Enfermagem na Faculdade de Ciências, Educação, Saúde, Pesquisa e Gestão (CENSUPEG), São Fidélis/RJ. Enfermeira do Instituto Federal Fluminense - Campos dos Goytacazes/RJ. Graduação em Enfermagem, Especialização em Unidade de Terapia Intensiva Adulto, Pediátrica e neonatal e Mestrado em Ensino na Saúde.

Daniele Maria Alves Torres, Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro

Enfermeira do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro. Graduação em Enfermagem, Especialização em Gestão em Saúde Materno Infantil e Mestrado em Políticas Sociais.

Glaucimara Riguete de Souza Soares, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Professora assistente da Universidade Federal do Rio de Janeiro - Campus Macaé/RJ.  Graduação e Mestrado em Enfermagem e Doutorado em Ciências do Cuidado em Saúde.

Publicado

26-04-2023

Como Citar

1.
Arantes Elias E, Granetto Cardoso Floriani DT, do Carmo Pinto Coelho Paiva A, Sardinha Peixoto Manhães L, Malafaia da Silva L, Alves Torres DM, Riguete de Souza Soares G. SIGNIFICADOS DA VIVÊNCIA DA SEXUALIDADE FEMININA APÓS O PARTO VAGINAL. Rev. Enferm. Atual In Derme [Internet]. 26º de abril de 2023 [citado 29º de maio de 2023];97(2):e023064. Disponível em: https://revistaenfermagematual.com/index.php/revista/article/view/1559

Edição

Seção

ARTIGO ORIGINAL